domingo, 8 de junho de 2014



A Escritura Sagrada nos mostra que um Pastor não é levantado pela vontade humana, mas sim pela vontade de Deus (Atos 20: 28) e que, portanto, ele apascenta o rebanho com conhecimento e inteligência (Jeremias 3: 15).

Pastores não são formados em escolas teológicas. São chamados, vocacionados, escolhidos por Deus antes mesmo de seu nascimento e sentem o desejo do pastorado queimar em seus corações ainda no primórdio de sua fé.  Obviamente, quando o homem compreende a grandeza deste chamado sobre sua vida ele precisa se preparar material e espiritualmente para arcar com tamanha responsabilidade, se aperfeiçoando no trato, se esmerando na Palavra e desenvolvendo habilidades para uma gestão eficiente (I Timóteo 3:1-7).

Um Pastor, embora seja de carne e osso, tendo momentos de tristeza e frustração, sofrendo e chorando como qualquer um de nós; tem sim um coração diferenciado, um olhar mais apurado e um modo de pensar acima dos demais, pois ele precisa cuidar e orientar seu rebanho. É ele que deixa a segurança do aprisco e enfrenta os perigos da noite para encontrar uma ovelha perdida, mesmo que para isso arrisque a própria vida (Mateus 18:12-13; Lucas 15:4-6, João 10:11).

Um Pastor entende que “todos” na congregação são ovelhas do Senhor e que foram confiadas ao seu cuidado. Uma igreja não é composta por funcionários, vassalos, empregados, súditos ou asseclas... Mas sim de preciosas ovelhas (Salmo 100:3). Logo o Pastor não é um gerente de empresa visando lucro e produtividade, exigindo e cobrando como se todos fossem seus assalariados; mas sim um apascentador de almas, visando levar cada uma das ovelhas a ele confiadas em segurança até o Sumo Pastor (I Pedro 5:4).

Um Pastor cuidará sempre em trilhar os caminhos designados pelo seu Senhor, pois tem consciência que onde seus pés pisarem, muitos pés pisaram também (I João 2:6). Portanto, embora tenha muito o que ensinar, o Pastor precisa estar em constante aprendizado com Jesus Cristo, o Pastor dos Pastores ( Mateus 11: 29).
Em II Timóteo 2:24-25, Paulo adverte ao líder do rebanho que não seja promovedor de contendas, mas que sua instrução seja em mansidão, brandura e paciência. O Pastor deve também ser um imitador de Cristo e ser influenciado pelo modo operante dos apóstolos, exemplos de fé, amor e autoridade espiritual (I Coríntios 11:1, 4:16; I Tessalonicenses 2:14).

Nenhum Pastor é insubstituível e o bom líder deve preparar substitutos para que a obra não se retarde em sua ausência. Ele deve buscar em oração a sabedoria para identificar obreiros promissores e posteriormente lança-los ao ministério (Atos 13-1-3). O Pastor que centraliza todos os poderes e responsabilidades congregacionais pra si; e não prepara sucessores, põem em risco de derrocada toda a sua congregação.

Um Pastor precisa agregar em seu ministério uma grande diversidade dos Dons Espirituais. Além do indispensável Dom de Governo, outros são de suma importância, tais como Ministério, Palavra da Sabedoria, Palavra da Ciência, Curas, Discernimento de Espíritos, Profecia, Ensino, Exortação e Hospitalidade.

O Teólogo e Reformador francês, João Calvino, dizia que o Pastor tem duas vozes: uma para chamar ovelhas e outra para espantar lobos. Em seu Ministério Pastoral, o homem de Deus não lida apenas com ovelhas obedientes, por vezes surgem os lobos vorazes que atacam o rebanho e alguns lobos sutis que se disfarçam de ovelhas para minar as defesas pastorais. Preocupado com estes imensos perigos que rondariam sua grei, Jesus pediu insistentemente a Pedro que ele “cuidasse” de seus carneirinhos (João 21:15-17).

Embora todo o obreiro seja digno de seu salário (I Timóteo 5:18), o Pastorado é um Ministério, e não uma profissão regulamentada. Logo o Pastor não deve exercer tal função para obter recompensas terrenas, mas sim em amor e por amor. Ter suas necessidades e carências supridas pela igreja a qual serve é um direito inegável concedido a este obreiro pela própria Bíblia, o que não justifica o fato de muitos pastores hodiernos exigirem imensas fortunas de seus fiéis para exercerem seu ministério rodeado de luxo e riqueza.  A estes pseudo-pastores, Jesus chamou de Mercenários, que assim como o Pastor, cuidam de ovelhas, mas não tem um vínculo afetivo e espiritual com elas (João 10:12-13).

O verdadeiro Pastor não se esconde em gabinetes, não se omite atrás de uma agenda sem horários vagos, não usa secretárias e assessores com escudos para se resguardar de visitas indesejadas... Um conselho de Salomão aos Pastores foi que procurassem conhecer o estado de suas ovelhas e colocar o próprio coração sobre os rebanhos (Provérbios 27:33). O verdadeiro Pastor esta sempre presente, caminhando entre as ovelhas, se alimentando junto delas, tomando a água do mesmo poço, tendo em seu próprio corpo o cheiro de seu rebanho. Ele cuida das enfermas para que estas devido a sua debilidade não confundam a voz do Pastor e sigam um mercenário qualquer.

Ser Pastor é trilhar um caminho de renuncia e resignação. Às vezes ele terá que chorar sozinho, pois se mostrar fraqueza para o rebanho, o mesmo se desmoronará. É lutar por ovelhas que não sabem dizer se quer um “obrigado”, é caminhar até os pés sangrarem em busca das desgarradas e ao mesmo tempo zelar pelas que estão no aprisco. É subir a montanha sozinho para se aproximar de Deus e interceder por rebanho enquanto todo ele continua dormindo.

Em suma, o Ministério Pastoral não é uma aventura para curiosos; nem um cofre de banco para interesseiros. É uma grande honra e uma imensa responsabilidade... Uma jornada de risos e lágrimas, onde muito se é confiado e muito será cobrado (Lucas 12:48).
Pr.Wilson Gomes e Prª.Márcia Gomes
Sede Regional - Estiva Gerbi/SP

Fonte: http://admadureira-estiva.blogspot.com.br/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Levando a carga um dos outros

Neste domingo (19/01/2014) celebramos a Santa Ceia do Senhor. Em seu sermão, o Pr. Wilson Gomes, utilizando como contexto, o Ano da Unidade, trouxe à igreja uma reflexão profunda sobre as palavras de Paulo registradas em Gálatas 6:2 - "Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo". Fomos instruídos a sermos abençoadores da vida alheia, transmitindo Deus as pessoas através de nossas ações e palavras; ensinando pelo bom exemplo e usando nossas experiencias como consolação aos aflitos".

Em seguida foi realizada a cerimônia da Santa Ceia, onde como uma grande família assentada em comunhão a mesa da casa do pai, compartilhamos do pão e do vinho, símbolos do corpo e do sangue de Cristo, entregues por nós na cruz do Calvário. 


Ainda na temática de dedicarmos nossa vida em beneficio do próximo,  ao final da reunião foi apresentado para a igreja o projeto do trabalho evangelístico que o Evangelista Lucas Gomes começa a desenvolver a partir da próxima semana na Favela de Manguinhos no Rio de Janeiro e o Pr. Wilson Gomes realizou uma oração especial junto ao presbitério,  dando  posse para algumas lideranças que passam a coordenar departamentos importantes da igreja.

Presbitério da igreja dando posse a novas lideranças: Ev. Carlos Alberto, Caíque Rodrigues, Valquíria Gomes e Cátia Moreira (Grupo de Jovens); Alberto Rossi Chinchete (Missões) e Janser de Souza (secretaria)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pr. Wilson Gomes comemora cinco anos de pastorado em Estiva Gerbi

Neste domingo (12/01/2014), celebramos os cinco anos de pastorado do Pr. Wilson Gomes e da Pra. Márcia Gomes em Estiva Gerbi. Foi uma cerimonia singela onde Deus se manifestou através de lindos louvores e falou aos nossos corações de forma poderosa.



O Pr. Wilson Gomes aproveitou a oportunidade para ratificar a unidade da igreja embasado nas palavras de Paulo em I Corintios 1:10 - "Irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo suplico a vocês que concordem uns com os outros no que falam, para que não haja divisões entre vocês; antes, que todos estejam unidos num só pensamento e num só parecer". Num outro momento, durante a ministração do Diante da Graça, o Pr. Wilson Gomes se emocionou ao relembrar as dificuldades que passou em sua infância e ressaltou que Deus tira o homem do fundo do poço e o leva a posições de destaque.


Durante a mensagem final, nosso pastor, utilizando a história de Ana e Penina (I Samuel 1), nos explicou que muitas vezes cultivamos sentimentos nocivos dentro de nossos corações por causa de afronta investidas contra nós por outras pessoas, mas que devemos buscar a restauração desses "ferimentos" em Deus.

Ao final do culto,toda a igreja realizou uma oração intercessora pela vida de nossos pastores, com unção e imposição de mãos do presbitério.



Parabéns Pr. Wilson e Pra. Márcia... Louvamos ao Senhor por te-los como nossos pastores... Que venham os próximos anos!